sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Na pequenez de Zaqueu

Estranha loucura que envolve o pensamento, alma e o coração,
Oro no silêncio, e neste permaneço.

A vontade de gritar cala a minha voz,
e no olhar cansado, perante a motivação,
surge a questão, a afirmação, (respostas...)

Fecham-se as portas,
constroem-se muralhas, refúgios? esconderijos?
Não, simplesmente o ego cresce,
e a simplicidade desvanece.

Porque na minha infantilidade,
peço-Te Deus, que me faças crescer.

Na pequenez de Zaqueu a cada dia Te procuro mais,
a sede aumenta,
as portas abrem-se...
Todavia, a multidão é tanta,
que corro depressa,
quero chegar ainda mais perto para pedir perdão,
subo a árvore,
e chamas-me...

Pai, a verdade é que...


..desde que me chamas-Te a alegria cresce,
as lágrimas caem em forma de tesouros com lições preciosas
e eu caminho,
caminho para Ti.

Estranha loucura que envolve o pensamento, alma e o coração,
oro, e permaneço no silêncio, uma... e outra vez...

De joelhos oro com coração aberto,
disposta a que tomes tudo de mim,
guarda Deus os meus sonhos, medos...
pois, perto está o fim..
...perto está o começo.

Na pequenez de Zaqueu,
entrego-me sem restrições nas Tuas mãos.

Eternamente Tua filha.

1 comentário:

Mário De Pina disse...

que posso dizer, tá excelente, realmente escreves mto bem, e tens um bom pensamento, simplesmente gostei...um abraço...*